Não estava nos planos voltar ao assunto USP. Contudo não posso me furtar a fazer algumas perguntas sobre o que tenho presenciado ali. Ontem, 28/11, o professor Marcelo Barra (Letras), foi agredido por um um aluno (?) que invadiu a sua sala de aula para impedir a realização de uma prova. O prof. Marcelo Barra é daquela maioria silenciosa da USP que não compactua com os esquerdopatas fascistóides que se apoderaram dos DCEs e CAs das universidades públicas desse país. A minha pergunta é muito simples: A PM (que não pediu para entrar no campus, foi solicitada) prender três estudantes usuários de psicotrópicos ilegais (notem que não usei o termo “maconheiros lazarentos”...), aplicar-lhes algumas sanções físicas (notem que não usei o termo “catiripapos”) por conta resistência ao flagrante não pode. Agora, um fascistóide esquerdopata invadir uma sala de aula para intimidar um professor que está aplicando prova pode? Outra pergunta: onde está a Sra. Drta. da FFLCH que prontamente se solidarizou com os estudantes usuários de psicotrópicos ilegais (notem que mais uma vez não usei o termo “maconheiros lazarentos” e nem acrescentei o termo “morféticos”, que dá no mesmo...) e agora se cala diante da agressão a um docente em sua sala de aula e em seu momento de trabalho?
Como quem está na chuva agüenta a brisa e este espaço é democrático (coisa que os esquerdopatas fascistóides não suportam) vale ressaltar alguns pontos no meu post, 3 pontos para ser mais assertivo (por que 3 pontos? Somente alguns entenderão...).
1. Sobre Fascismo: o mesmo é antidemocrático, antiliberal, de partido único, com culto ao líder que se disfarça de representante do partido, prega a educação dirigida e orientada, toda nivelada por baixo e igualada ideologicamente. Estabelece o controle total do indivíduo através do patrulhamento e denuncismo, bem como o controle sobre a iniciativa econômica. É anticomunista (em tempo, sou social-democrata, parlamentarista e municipalista) e não admite, assim como o Totalitarismo de Esquerda (defendido e demonstrado pelos esquerdopatas fascistóides, com os quais convivo, seja na UNICAMP, seja na USP) qualquer manifestação de oposição, por mínima que seja e, quando derrotados democraticamente, apelam para a violência. Portanto, posso ser conservador, pessimista, mas fascista, definitivamente eu não o sou. É necessário informa-se melhor sobre os conceitos antes me acusar disso.
2. Não odeio os usuários de psicotrópicos ilegais (notem, ILEGAIS). Entendo, sim, que o Estado pode gastar melhor o dinheiro público investindo em outras áreas do que reprimindo quem queima mato com o dinheiro do pai, ou com seu próprio dinheiro, vá lá. Minhas expressões são irônicas e sarcásticas, de fato são para chocar, pois se é para escrever e se expor, como me exponho, que seja a tapas e pontapés. Não tenho compromisso em agradar quem me lê, se não gosta, UNFOLLOW é sempre uma boa pedida. Muito da minha posição se dá pelas inúmeras pessoas que pude presenciar se afundando nesses psicotrópicos (legais e ilegais). Alguns retornaram, outros se foram em definitivo. Odeio o sistema que isso engedra, aumentando cada vez o círculo vicioso da violência e descaso social.
3. A questão toda no post reside na indignação gerada em mim (professor) com meu colega de profissão, que faz da sua vocação a sua militância e não de uma ideologia de massa, que tenta impor ao indivíduo um padrão único, com a desculpa de querer criar um “novo homem”. Qualquer sistema que se proponha a isso flerta com o totalitarismo. Esse meu colega foi covardemente cerceado do seu direito de trabalhar por um esquerdopata fascistóide que não suporta o fato de alguém não compactuar com a sua idéia ou do seu grupo (minoritário, diga-se de passagem). Através da intolerância, esse suposto estudante invadiu uma sala de aula, chutando a porta, virando a mesa (literalmente) e intimidando um professor em pleno exercício da sua atividade. Mais uma vez pergunto: onde está a diretoria da FFLCH agora? Lembrando, estou DENTRO da USP e não a 2788 quilômetros de distância. Sobre outros assuntos, se EU julgar necessário, me manifestarei.
É isso.
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