segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

DEUS CONOSCO

...”dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel”, que significa “Deus conosco”. (Mt 1.23)

Caso você não more numa caverna, sem acesso ao que acontece no mundo, deve ter acompanhado o caso dos reféns das FARCs. Chamou-me muito a atenção o caso do menino Juan David (também conhecido como Emmanuel). Fruto de uma relação com um seqüestrador, Emmanuel tinha tudo para não vingar. Nascido de cesariana, no meio da selva, parto feito por um guerrilheiro que estudara medicina, em condições precárias. Uma faca de cozinha foi utilizada para fazer a incisão. Logo ao nascer, o bebê teve o braço fraturado. Aos oito meses foi tirado da mãe e criado em condições mínimas por uma família. Com leishmaniose, malária, diarréia aguda e a constante fratura no bracinho, o bebê chamou a atenção dos assistentes sociais de um hospital, que conseguiram a guarda do mesmo pelo Estado Colombiano. Transferido a Bogotá, incógnito, Emmanuel foi adotado por uma família substituta. Ontem (14/01/2008) encontrou sua mãe biológica. Como diz meu amigo Fred Lima, Deus protege os bebês e os bêbados. No caso de Emmanuel, coincidência ou não, seu nome demonstra a Divina Providência. Emmanuel quer dizer “Deus conosco”.

Ao Mestre Márcio, com carinho...

Por que ELE vive posso crer no amanhã

Por que ELE vive temor não há

Mas eu bem sei, eu sei...

Que a minha vida, está nas mãos do meu Jesus,

Que vivo está...

E quando, enfim, chegar a hora..

Em que a morte, enfrentarei

Sei que então, terei vitória

Verei na glória, o meu Jesus

Que vivo está...

Este era um dos cânticos preferidos do Márcio. Durante a semana, o Márcio era professor, um brilhante e exigente professor. Interessante isso, ele acreditava numa educação formal, rígida e consistente. Não tinha o compromisso de agradar o aluno, ou, o cliente, como definem alguns mantenedores hoje. O compromisso do Márcio era com a educação, com o escrever bem e coerente. Essa exigência era mal interpretada por alguns alunos. Márcio não fazia média e deixava claro o óbvio, a sala de aula tem ficado burra nestes últimos anos. Em nome de uma pseudo-modernidade tem-se deixado achincalhar a escrita com a mais variada gama de absurdos. Era contra isso que o Márcio militava. Aos finais de semana, Márcio deixava de ser professor e se transformava num aluno aplicado da Escola Bíblica Dominical da Igreja do Nazareno Central de Campinas.

Aproveitando isso, no capítulo 11 do Evangelho de São João, Jesus se depara com a morte de um querido amigo, Lázaro. Depois de avisado da doença grave e eminente morte do amigo, ele ainda se demora a chegar, ao ser avisado da morte, ele continua a se demorar a chegar, as irmãs de Lázaro (Marta e Maria) não se conformam com a demora do Mestre. Ele chega à Betânia, cidade de Lázaro, e se depara com as cenas de pranto em função da morte do amigo querido. As irmãs cobram a presença de Jesus, sem muito pressão, mas cobram. O Mestre se achega ao túmulo, se vê face a face com a morte, a morte de um amigo querido, precioso. As Sagradas Escrituras afirmam que a morte não fazia parte do plano A de Deus para o homem. A Bíblia denomina a morte como “o último inimigo a ser destruído”(1 Co 15.26). Interessante como as traduções dessa passagem (Jo 11.33-35) nos dão uma idéia equivocada do que o evangelista João quis nos dizer. No verso 33 desse capítulo lemos que Jesus ao deparar-se com essa cena “agitou-se no espírito e perturbou-se” (NVI). O verbo grego original aqui é enebrimesato, termo usado para referir a “bufar, resfolegar em forma de indignação humana e/ou em referência a cavalos”. Quando Jesus se aproxima do túmulo de seu amigo, ele está com uma fúria irreprimível! Ele vê, nas palavras de Calvino, a “violenta tirania” da morte. A anormalidade, a opressão daquilo que não fazia parte do plano A. A segunda reação de Jesus é de profunda tristeza e compaixão. No verso 35, Jesus chora, chora com as irmãs de Lázaro, se junta à elas.

Márcio era um grande amigo, convivi alguns anos com ele e sou grato a Deus pelo privilégio desses anos. Conheci-o através de uma amiga comum, a Valéria, professora de literatura. Durante dois anos viajamos juntos para trabalhar. Bons papos indo à Piracicaba. Inacreditável como a sua partida, de maneira abrupta, me deixou pasmo. Conversando com a Valéria no dia do funeral, em direção à Rio Pardo, disse-lhe que não conseguia trabalhar a idéia de sua morte, que para mim ele tinha, na verdade, partido para fazer seu doutorado na Europa (seu sonho recorrente). Uma vez por lá, devido à sua competência, fora contratado por uma universidade e não mais voltaria para os trópicos. Essa idéia é melhor. Deixar de viver é algo determinado pela natureza, mas deixar de viver tão cedo e com tantos planos a cumprir, não me conformo. Márcio, você alcançou algo que almejo alcançar, estar na presença do Pai Celestial. Eu ainda estou na ante-sala, você já foi pra sala principal. Vai em paz amigo, que este mundo não pode mais te fazer mal.

Você escreve melhor do que uma menina de 9 anos???

Olá a todos!! Faz tempo que não apareço por aqui...achei um texto da minha filha, que transcrevo da maneira mais fiel possível em relação ao manuscrito original...depois eu volto...

31/08/2007

Caros (as) alunos (as):

Hoje irei contar uma história real, ela começa assim:

Há alguns anos atrás (qual ano eu não lembro), a NASA resolveu mandar astronautas para a lua e, como sempre, a NASA tem que fazer estudos sobre os dias, horas e etc.

Toda a vez que eles iam fazer estudos, o computador parava e eles perceberam que estava faltando um dia na história. Um dos cientistas era cristão e se lembrou de uma história em que o sol parou, então ele disse:

- Pessoal, na Bíblia tem uma história que diz que o sol parou!

Eles foram ver e constataram que o cientista tinha razão!

Bom, agora vou falar quem sou eu...Sou a Anna Beatriz, filha do Prof. Eduardo, conheci a história com a professora Cláudia e olha que eu tenho 9 anos.

Agora, se você quiser saber a história do sol que parou, procure em Josué 10.1-28.

BOA AULA.